• 25/05/2018
  • por Resenha Politika

SES

Boletim recomenda medidas aos profissionais de saúde e população para evitar a transmissão da gripe

Boletim recomenda medidas aos profissionais de saúde e população para evitar a transmissão da gripe

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, divulgou, nesta sexta-feira (25), novo boletim da gripe (influenza), referente ao período de 1º de janeiro a 23 de maio deste ano (1ª até 20ª Semana Epidemiológica), com recomendações para os profissionais de saúde e a população em geral para que intensifiquem as medidas e ações de controle para evitar a transmissão da doença.

 

De acordo com o boletim, foram notificados na Vigilância Universal para Influenza 154 casos para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), dos quais 12 foram confirmados para influenza sazonal, sendo três para o agente etiológico influenza A do subtipo H3N2; seis influenza A do subtipo H1N1pdm09 e três para Influenza B. Para outros agentes etiológicos foram confirmados 19 casos, sendo um para Metapneumovírus; um Vírus Sincicial e 17 como SRAG não especificadas; 40,2% (62) descartada a presença do vírus de influenza e os demais seguem em investigação.

 

Quanto aos óbitos, são 25 casos suspeitos de SRAG, sendo um com identificação viral para influenza A H3N2 (João Pessoa); quatro para H1N1pdm09 (Cabedelo, Cachoeira dos Índios, Pedras de Fogo e Serraria) e 15 foram descartados para o agente etiológico de influenza. Cinco óbitos seguem em investigação.

 

“Dentre os casos internados em 2018 e notificados para SRAG, nos chama a atenção as doenças cardiovasculares (27%), seguidas das metabólicas (22%) e neurológicas (13%), que correspondem ao grupo mais acometido. É importante ressaltar que as prevalências de doenças cardíacas, pulmonares, metabólicas e neoplásicas aumentam com a idade, e que os pacientes com doenças crônicas, muitas vezes, não são vacinados por não estarem cientes de sua condição de risco ou por falta de recomendação médica”, alertou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Renata Nóbrega.

 

Renata lembra que, entre as medidas de prevenção contra a gripe, destaca-se a 20ª Campanha de Vacinação, iniciada no dia 23 de abril e vai até o dia 1º de junho, em todas as unidades de saúde dos 223 municípios do estado.

 

Atualmente, a Paraíba apresenta uma cobertura geral de 65,21%. A meta para o ano de 2018 é vacinar 90% dos grupos prioritários: pessoas com 60 anos ou mais de idade; crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias); gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; professores das escolas públicas e privadas; indígenas; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade, sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

 

Recomendações - A SES recomenda a todos os serviços de saúde do estado que intensifiquem as ações de prevenção e controle para evitar a transmissão da influenza. Para apopulação em geral recomenda-se lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições, após tossir ou espirrar; ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ou com o braço; não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; não levar as mãos sujas aos olhos, nariz e boca; evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais/sintomas de gripe e utilizar álcool em gel quando não puder lavar as mãos.

 

Os profissionais de saúde devem orientar todos os pacientes com síndrome gripal para retornar ao serviço de saúde em caso de piora do quadro clínico; realizar classificação de risco e manejo clínico adequado seguindo o preconizado pelo Ministério da Saúde; monitorar todos os casos com sintomas de SRAG internos e em UTI; nos casos de surtos, a vigilância epidemiológica local deverá ser prontamente notificada/informada, como também a SES; realizar ações voltadas para Educação em Saúde com as instituições e comunidades em que atuam, de forma que cada indivíduo tenha conhecimento sobre as principais medidas de precaução e controle de infecção.

 

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