• 13/07/2018
  • por Resenha Politika

Eleições 2018

Maranhão diz não ter pressa para completar chapa e nega acordo com PSB para eventual segundo turno

Maranhão diz não ter pressa para completar chapa e nega acordo com PSB para eventual segundo turno

O senador José Maranhão (MDB) destacou não ter a menor pressa para completar os nomes que devem concorrer em sua chapa nas eleições deste ano no cargo de senador. Após anunciar Bruno Roberto (PR) como vice, o pré-candidato comparou o momento a um jogo de xadrez e destacou que é preciso observar o cenário antes qualquer movimentação.

“Eu acho a pressa é inimiga da perfeição. Eu tenho tempo, assim como os outros também têm. Ninguém completou a chapa até agora porque só eu tenho que completar? Isso é um jogo de xadrez, e a gente tem que observar o que o adversário está fazendo e onde estão as pedras para poder fazer a nossa jogada”, avaliou.

Para preencher os espaços, o senador não descartou estreitar as conversas com as legendas e disse estar dialogando com PP, PDT e PSC. “Nós temos conversado com todos os líderes e chefes de partidos políticos da Paraíba, com aqueles que podem converter num aliança para um projeto comum”, disse. mais especificamente sobre o PSC, Maranhão afirmou que quem pode anunciar apoio é o próprio partido, mas que não recebeu “nenhum aviso” de que a legenda não ficaria com ele. “Até bem pouco tempo Marconi (Gadelha) me dizia o contrário”, falou, referindo-se ao presidente do PSC.

A possibilidade de ter o atual vice-prefeito de João Pessoa na chapa, segundo o senador, passa por esta conversa. “Como Manoel Júnior está filiado ao PSC, a  aliança dependerá a posição de seu partido”, disse, garantindo que não se importa com a localidade dos candidatos ao Senado e que não tem propósito de preencher nomes da chapa com cidades específicas.

Em relação a um possível acordo entre o MDB e o PSB para o apoio num eventual segundo turno, o senador negou que haja qualquer diálogo neste sentido. “Não existe acordo no segundo turno. O que talvez as pessoas não tenham compreendido é que a gente tem que ter uma posição arejada. Acho que a Paraíba já perdeu muito por aquela paixão desenfreada, de nada no adversário prestar. Acho que nem Ricardo pode me criticar pelo lado da competência, como eu também não criticar o governo dele se ele está seguindo os projetos que eu deixei”, disse.

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