• 19/02/2019
  • por Resenha Politika

Operação Fantoche

Presidente da CNI e dono da empresa que realiza o São João de Campina Grande são presos no PE

Presidente da CNI e dono da empresa que realiza o São João de Campina Grande são presos no PE

A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou nesta manhã (19), com a colaboração do Tribunal de Contas da União, a Operação Fantoche, visando desarticular organização criminosa voltada à prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos.

Os presidentes do CNI, Robson Braga, e da Fiepe, Ricardo Essinger, foram presos na operação. O Instituto Oriami e as empresas Aliança Comunicação e Cultura, Idea Locação de Estruturas e Iluminação, Somar Intermediação e Negócios e Ateliê Produções Artísticas também são alvos da investigação.

O empresário Luiz Otávio Gomes Vieira da Silva, um dos donos da Aliança Comunicação, ganhadora da licitação para realização do São João de Campina Grande foi levado para sede da Polícia Federal.


Segundo a PF, um grupo de empresas sob o controle de um mesmo núcleo familiar atua de forma contínua e perene, desde o ano de 2002, executando contratos firmados por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades paraestatais do intitulado sistema “S”.

O modus operandi empregado é sempre similar e, em resumo, consiste na utilização de entidades de direito privado sem fins lucrativos para justificar celebração de contratos e convênios diretos com o ministério convenente e Unidades do Sistema S, contratos estes, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e/ou com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada.

Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de R$ 400.000.000,00 decorrentes desses contratos. A ação conta com a participação de 213 policiais federais e 08 auditores do TCU que estão cumprindo 40 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão temporária, nos estados de PE, MG, SP, PB, DF, MS e AL. As medidas foram determinadas pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, que ainda autorizou o sequestro e bloqueio de bens e valores dos investigados.


38 (trinta e oito) equipes estão distribuídas em 7 (sete) estados da Federação, sendo: 

23 equipes em Pernambuco (cumprindo 23 MBA e 07 MPT)

03 equipes em Belo Horizonte/MG (cumprindo 03 MBA)

02 equipes em Nova Lima/MG (cumprindo 02 MBA e 01 MPT)

03 equipes em Brasília/DF (cumprindo 03 MBA)

02 equipes em Campo Grande/MS (cumprindo 02 MBA)

02 equipes em Maceió/A (cumprindo 02 MBA e 01 MPT)

02 equipes em Campina Grande/PB (cumprindo 03 MBA e 01 MPT)

01 equipe em São Paulo/SP (02 MBA).

 

 

 

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