Valor de celular no PB1 chegava a R$ 50 mil e agentes são suspeitos

Dois agentes penitenciários foram presos suspeitos de venderem aparelhos de telefone celular entre R$ 15 e 50 mil dentro do presídio de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1, em João Pessoa. Além deles, outras duas pessoas foram detidas pelo mesmo motivo. As informações foram repassadas por autoridades em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (19).

Durante a coletiva, o secretário de Administração Penitenciária (Seap), coronel Sérgio Fonseca, explicou que os presos faziam cotas entre eles pra custearem os celulares. Ele ainda considerou a situação como “isolada”. Os agentes vão ser investigados criminalmente, por corrupção ativa e organização criminal, e administrativamente.

Três presos da unidade foram identificados como responsáveis pela ponte entre os detentos que queriam os celulares e os agentes, que repassavam. Os preços dos celulares variavam entre R$ 15 e 50 mil; 5 deles foram apreendidos. Além dos aparelhos, os agentes também vendiam carregadores por R$ 5 mil.

A coletiva foi realizada em conjunto pela Polícia Civil, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

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