• 19/08/2018
  • por Resenha Politika

Dados

Paraíba é o segundo Estado mais eficiente do Nordeste e o sexto do Brasil no ranking da Folha

Paraíba é o segundo Estado mais eficiente do Nordeste e o sexto do Brasil no ranking da Folha

A Paraíba é o segundo Estado mais eficiente do Nordeste e o sexto do país, mostrando que, apesar da queda da receita, entregou mais educação, saúde, infraestrutura e segurança à população. Os dados constam no Ranking de Eficiência dos Estados – Folha (REE-F), divulgado neste domingo (19), no qual observa-se o salto da Paraíba, que em 2016 ocupava a 15ª posição e em 2017 a 10ª posição.

Segundo o ranking, numa escala de 0 a 1, a Paraíba pontua com 0,498, enquanto a média do Brasil é de 0,395. No Nordeste, o Estado ficou abaixo apenas de Pernambuco (0,517). Pelo estudo, os Estados mais bem posicionados são aqueles que gastam menos, por exemplo, para ter mais jovens na escola, médicos e leitos em hospitais, redes de água e esgoto, melhores rodovias e menores índices de violência. Santa Catarina foi o mais eficiente (0,635).

A maior pontuação da Paraíba foi na área da Segurança, ficando acima da média do Brasil e também de Pernambuco. Enquanto, a Paraíba ficou com 0,679 na escala, o país obteve 0,616 e Pernambuco 0,394, considerado um dos piores índices do país. O Estado ainda se destacou na área da infraestrutura com um indicador de 0,557, enquanto o indicador do Brasil foi de apenas 0,459 e Pernambuco 0,500; e também obteve boa pontuação na área da saúde, com 0,495, contra 0,410 do Brasil e 0,480 de Pernambuco.

Ranking - O objetivo do REE-F é quantificar o cumprimento, pelos governos estaduais, de funções básicas e previstas em lei segundo seus recursos financeiros. Aparecem mais bem posicionados os estados que gastam menos, por exemplo, para ter mais jovens na escola, médicos e leitos em hospitais, redes de água e esgoto, melhores rodovias e menores índices de violência.

O trabalho traz ainda um amplo panorama das dificuldades dos estados, com a queda na receita e investimentos na crise econômica, e a explosão das despesas com o aumento do funcionalismo ativo e inativo.