• 06/05/2021
  • por Resenha Politika

Brasília

Bolsonaro, guerra química e a imprensa: "Eu não falei a palavra China"

Bolsonaro, guerra química e a imprensa: "Eu não falei a palavra China"

O presidente Jair Bolsonaro negou, nesta quarta-feira (05/05) ter se referido à China em discurso realizado pela manhã no Palácio do Planalto. Ele falou sobre o país asiático no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, após chegada do ex-motorista Robson ao Brasil.

Eu não falei a palavra China. Eu falei a palavra China hoje de manhã? Eu não falei. Eu sei o que é guerra bacteriológica, guerra química, guerra nuclear. Eu sei porque tenho a formação. Só falei isso, mais nada. Agora ninguém fala, vocês da imprensa não falam onde nasceu o vírus. Falem. Ou estão temendo alguma coisa? Falem. A palavra China não estava no meu discurso de quase 30 minutos de hoje", alegou.

"Agora, muita maldade tentar aí um atrito com um país que é muito importante pra nós. E nós somos importantes pra eles também. Vocês que interpretaram", completou o mandatário.

Mais cedo, o presidente insinuou que a China pode ter criado o novo coronavírus em laboratório como arma para uma "guerra química". No entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS), afirmou em março que o vírus provavelmente teve origem a partir do contágio direto de um animal para humanos. 

"É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou se nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês", completou o mandatário, sem mencionar diretamente o país.

Correio Brasiliense 

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