• 13/11/2024
  • por Resenha Politika

Empresa Paraibana de Comunicação lança versão braille do livro “Eu” nos 110 anos sem Augusto dos Anjos

Empresa Paraibana de Comunicação lança versão braille do livro “Eu” nos 110 anos sem Augusto dos Anjos

A Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), por meio do setor de Imprensa Braille do Jornal A União, lançou nessa terça-feira (12) uma versão acessível do livro “Eu e outras poesias”, coletânea de poemas do escritor paraibano Augusto dos Anjos. O evento de lançamento ocorreu no Memorial Augusto dos Anjos, no município de Sapé, terra natal do poeta, em alusão aos 110 anos de seu falecimento.
 
Participaram do lançamento o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, de João Pessoa; Instituto de Educação e Assistência aos Cegos do Nordeste, popularmente conhecido como Instituto dos Cegos de Campina Grande; a Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad); a Biblioteca Juarez da Gama Batista do Espaço Cultural, em João Pessoa; representantes do Memorial e da EPC.
 
Cada exemplar do livro tem três volumes em braille. Além do Memorial, todos as instituições presentes receberam um exemplar. Esta é a segunda empreitada literária do Setor de Imprensa Braille do Jornal A União. A primeira chegou a público no ano passado com o livro “Fogo Morto”, de José Lins do Rego.
 
William Costa, diretor de Mídia Impressa da EPC, esteve no evento representando a presidente da instituição, Naná Garcez. Ele destacou que uma das missões da Empresa Paraibana de Comunicação é promover a inclusão por meio do acesso à literatura. “É com muita satisfação que fazemos essa entrega. Nós entendemos que a cultura é a nossa base e que ela é imprescindível para alcançarmos a cidadania. Augusto não é apenas o grande poeta paraibano, mas um dos maiores em língua portuguesa”, declarou.
 
Hanna Pachu, gerente Operacional de Braille em A União, explicou que o processo de transcrição, edição e publicação dos poemas de “Eu durou três meses. O livro foi dividido em três volumes de 150 páginas, para melhor abrigar o tracejado do braille, que tem tamanho e espaçamento padronizados. A revisão foi feita por Otto de Sousa, funcionário da EPC e pessoa com deficiência visual. “A impressora braille fica conosco, mas para a impressão das capas, única página ilustrada do livro, contamos com o apoio da Gráfica A União”, detalhou Hanna. 

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