• 22/01/2020
  • por Resenha Politika

Soberania Nacional

Jeová Campos acha legítima greve dos servidores da Dataprev

Jeová Campos acha legítima greve dos servidores da Dataprev

Os servidores da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) na Paraíba decidiram parar suas atividades, a partir desta quinta-feira (23), em função do desmonte da instituição previsto com o programa de desligamento voluntário que 'maquia' a demissão em massa proposta pelo Governo Federal. O deputado estadual Jeová Campos (PSB) acostou-se ao movimento dos servidores, que segue orientação nacional, e é contra a privatização da instituição. “O Governo não pode entregar de “mão beijada” uma tecnologia usada nos programas estratégicos e sociais do governo ao capital estrangeiro. Isso fere a nossa soberania até”. Disse o parlamentar.

“Já existe um programa de desligamento voluntário imposto aos servidores em todo o país. Isso tudo para sucatear e privatizar a Dataprev, que processa o pagamento mensal de cerca de 35 milhões de benefícios previdenciários. A instituição possui bens indisponíveis e indispensáveis ao país que é o cadastro de todo o seu povo. Entregar esses dados nas mãos de empresas privadas, para fazer o que bem entenderem, é um crime contra o Brasil”, disse o parlamentar. Jeová, inclusive, no início de janeiro ingressou com duas representações, uma delas endereçada ao Procurador Chefe da República na Paraíba e outra, ao Procurador Chefe do Trabalho, para que os órgãos intervenham judicialmente para impedir o processo de privatização da Dataprev.

Na Paraíba, existem 200 servidores públicos federais na Dataprev e eles seguem uma orientação nacional pela greve, bem como denunciam o fechamento de 20 unidades do órgão em todo o país. A Dataprev fornece soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação e responde pela gestão de dados da Previdência, do INSS e outros programas que são desenvolvidos para a execução de políticas sociais do Estado Brasileiro. “A greve é legítima e oportuna. Não vamos entregar tudo isso facilmente. É uma questão de soberania nacional”, concluiu Jeová, se acostando ao movimento paredista dos profissionais da Dataprev.

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