• 13/11/2019
  • por Resenha Politika

Aliança pelo Brasil

Novo partido de Bolsonaro prevê 55 deputados; paraibano Julian Lemos está fora da lista

Novo partido de Bolsonaro prevê 55 deputados; paraibano Julian Lemos está fora da lista

Diante do anúncio de que o presidente Jair Bolsonaro deixará o PSL, sigla pela qual se elegeu, ao menos 16 parlamentares do partido prometem ir com o mandatário para a sigla que ele pretende criar: Aliança Pelo Brasil. O deputado federal paraibano e coordenador da campanha no Nordeste, Julian Lemos não está na lista.

Do PSL, os parlamentares que pretendem seguir o presidente são: Alê Silva, Bia Kicis, Cabo Junio Amaral , Carla Zambelli, Caroline de Toni,  Carlos Jordy,  Coronel Chrisóstomo, Chris Tonietto, Daniel Silveira,  Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro,  Helio Lopes, Luiz Lima, Major Fabiana, Major Vitor Hugo e Nelson Barbudo.

Nomeado por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como vice-líder do PSL na Câmara, o deputado Bibo Nunes (RS) diz que já foi procurado por deputados de outros partidos desde que Bolsonaro confirmou a intenção de deixar o PSL. "Deputados de outras siglas também vão aderir ao novo partido", garante Bibo Nunes, dizendo que há parlamentares de vários partidos interessados na sigla do presidente, sobretudo os do PSD e do PSC. "Só não vir os de oposição", afirma o vice-líder do PSL. "Sabemos de vários deputados que têm interesse em ir para o novo partido do presidente", confirmou Carla Zambelli (PSL-SP).

Bibo Nunes arrisca até que, quando for criado, o partido de Bolsonaro deve filiar mais de 30 deputados do PSL e cerca de 20 ou 25 deputados de outras legendas. "Acredito que, quando estiver formado, vamos iniciar com no mínimo 55 deputados. O novo partido do Bolsonaro terá a maior bancada da Câmara", torce o deputado do Rio Grande do Sul, que espera ver essa nova sigla operando já em fevereiro do próximo ano.

A criação de um partido, porém, demanda um longo processo de captação de votos em todo o país, conferência de assinaturas, registro e aprovação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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