• 03/02/2020
  • por Gilberto Lira

Festa de Momo

O fim do Baile do Havaí do Clube Campestre de Cajazeiras, após 35 anos de muita folia - Por Gilberto Lira

O fim do Baile do Havaí do Clube Campestre de Cajazeiras, após 35 anos de muita folia - Por Gilberto Lira

“Não teve tempo nem para uma despedida”. A frase de impacto e de lamentação é do ex-presidente do Clube Campestre de Cajazeiras, Altemar Veira, que por telefone disse que a atual diretoria confirmou que depois de trinta e cinco anos de tradição, o Baile do Havaí não acontecerá por falta de verbas e estrutura de funcionamento.

Altemar disse que a culpa é do sócio que com o passar dos anos, esqueceu o clube e só cobrava dos diretores. Para ele, muitos se esforçaram para reerguer o clube, mas as dívidas foram crescendo e impagáveis. A única saída era vender parte dos terrenos que estão valorizados, mas vários sócios não aceitaram e a coisa virou uma bola de neve.

Eleito recentemente, o presidente Severino Alves ficou apenas oito meses no clube e renunciou. Hoje o Campestre é presidido interinamente pelo vice-presidente Josué Freitas, conhecido como Josué do Bradesco.

Em contato com Severino Alves, o empresário disse que os débitos do clube chegam a quase R$ 1 milhão. “Impostos estaduais, municipais, federais, dívidas trabalhistas, contas realizadas no comércio e outras. Não é fácil, mas tudo tem uma saída,” lamentou.

O Baile do Havaí durante trinta e cinco anos abriu o Carnaval de Cajazeiras, sempre com boas atrações e músicos tradicionais da folia momesca. Primeiro foi o carnaval molhado que deixou de existir e agora o Baile do Havaí, comentou com tristeza o ex-presidente Altemar Vieira.    

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