• 06/01/2020
  • por Resenha Politika

Trânsito

Vítimas de acidentes de moto lideram atendimentos no Hospital de Patos

Vítimas de acidentes de moto lideram atendimentos no Hospital de Patos

Referência para urgências e emergências para a população de 80 municípios do sertão paraibano, o Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, de Patos, tem registrado um crescente aumento de número de atendimentos de pacientes vítimas de acidente de motos. Somente nos cinco primeiros dias do ano, 61 pessoas deram entrada na unidade vítimas de acidentes envolvendo motos. No período, a unidade registrou um total de 70 ocorrências de acidentes de trânsito.
          
O relatório de acidentes de trânsito entre os dias 1º e 5 de janeiro apontam que, além dos 61 pacientes que se envolveram em acidentes com motos, deram entrada na unidade outras cinco pessoas vítimas de acidente com bicicletas, duas se envolveram em acidentes com automóvel e outras duas vítimas sofreram atropelamento. Houve ainda 17 ocorrências de pessoas vítimas de violência, sendo seis delas por agressão física, três casos de ferimentos por arma de fogo e outras três pessoas vítimas de arma branca.
           
O coordenador do setor de Ortopedia do Complexo, Dr. João Suassuna, destaca que as maiores intercorrências de trauma oriundas dos acidentes de motos são dos membros inferiores. “Cerca de 40 a 50% dos casos que atendemos no hospital requer cirurgias de pequeno e médio porte, na maior parte das vezes, com traumas em tornozelos, punhos, pernas e antebraço”, afirma o médico.     
 
Segundo ele, além da questão da saúde física, outro ponto tem que ser destacado em relação aos acidentes e suas intercorrências. “A maior parte dos acidentados passa um tempo sem ter condições de realizar suas práticas laborais, o que acarreta outros problemas de ordem social, isso sem falar também no tempo de internação, no custo deste paciente para o Sistema Único de Saúde, para a seguridade, já que alguns também ficam com problemas definitivos que os impedem de voltar a ter uma vida laboral ativa”, finaliza o médico.
 

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