• 24/04/2020
  • por Resenha Politika

Brasília

Após anúncio de Moro, políticos reagem nas redes sociais e criticam Bolsonaro

Após anúncio de Moro, políticos reagem nas redes sociais e criticam Bolsonaro

Após o anúncio do pedido de demissão do então ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro , no final da manhã desta sexta-feira (24), durante uma entrevista coletiva, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi alvo de críticas nas redes sociais. 

Por volta do meio-dia, a hashtag Moro tinha mais de 1 milhão de menções no Twitter, seguida por #bolsonarotraidor e #ForaBolsonaro, com cerca de 20 mil citações cada uma. Moro anunciou a demissão horas após a publicação da exoneração do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Mauricio Valeixo, por Bolsonaro, ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) 

Políticos reagem

Diversas autoridades e políticos reagiram ao anúncio em suas redes sociais. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), disse no Twitter que “o Brasil perde muito com a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça” e que ele “mudou a história do país ao comandar a Lava Jato e colocar dezenas de corruptos na cadeia”.

Para o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), “Moro implodiu o governo Bolsonaro. Afirmou que o presidente quer controlar a PF para deixar impunes os crimes da família e para atacar a democracia e o estado de direito”, escreveu ele no Twitter.

“Moro deixa o Ministério da Justiça apontando uma gravíssima denúncia: Bolsonaro tentou acessar e interferir, explicitamente, em investigações da Polícia Federal. O presidente precisa renunciar já”, afirmou na mesma rede social o senador Fabiano Contarato (Rede Sustentabilidade-ES).

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que Bolsonaro “está sendo desmascarado de dentro do próprio governo e, justamente, por seu ministro mais popular.

A deputada Joice Hasselmann, líder do PSL na Câmara, também criticou Jair Bolsonaro, afirmando que, segundo Moro, ele “cometeu crimes de responsabilidade”, como falsidade ideológica, interferência na Polícia Federal, além de tentativas de barrar inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

CNN

 

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