• 11/06/2024
  • por Resenha Politika

Paraíba inaugura uma das maiores usinas solares do mundo: 3,5 milhões de painéis, em Santa Luzia

Paraíba inaugura uma das maiores usinas solares do mundo: 3,5 milhões de painéis, em Santa Luzia

O complexo solar de Santa Luzia, localizado no município de Santa Luzia, na Paraíba, será considerada uma das maiores usina solar do mundo. A usina solar da Paraíba, mesmo ainda em fase final de construção, já está em operação desde abril deste ano. A usina solar, que iniciou suas obras há dois anos atrás, já custou mais de R$ 1 bilhão, com investimento total em torno de R$ 6 bilhões.

O sertão paraibano foi agraciado com uma das maiores usinas solares do mundo, motivo de grande orgulho para a Paraíba, para o nordeste e, é claro, para o Brasil.

Uma das maiores do mundo: saiba mais sobre o complexo solar de Santa Luzia, na Paraíba

Quando o complexo solar de Santa Luzia for finalizado, possuirá capacidade instalada de 2,4 GW, podendo fornecer energia por meio de painéis solares para mais de 95% do estado da Paraíba, ou até mesmo para os demais estados do Brasil, já que o complexo solar está conectado ao Sistema Integrado Nacional – SIN. 

A usina solar da Paraíba se formou por meio de uma ‘ajudinha’ da subestação de Neoenergia com capacidade de 500 kV, próxima ao local onde o complexo solar foi construído, facilitando sua a conectividade.

O complexo solar de Santa Luzia possui mais de 3 milhões de painéis solares instalados em um espaço que se iguala ao tamanho aproximado de 4 mil campos de futebol, segundo o presidente e CEO da Rio Alto Energias Renováveis, Edmond Farhat, cujo a empresa é responsável pelo projeto. Farhat disse ainda que foram instalados trackers para aumentar a geração de energia no local.

Usina solar da Paraíba poderá ficar entre os 5 maiores produtores nacionais de energia solar

O empreendimento possui cerca de 5 mil hectares, com 3 mil deles dedicados à área onde os módulos ficam instalados. Ao todo, o complexo solar da Paraíba possui 42 usinas, que irão produzir 58 MWp, com 5 já em operação desde abril.

Edmond Farhat comparou a usina solar da Paraíba com o grande empreendimento em Coremas, inaugurado em 2020, que tem 312 MW de potência e está entre um dos maiores complexos solares do mundo. No entanto, o complexo solar de Coremas, também localizado na Paraíba, só possui 10% da extensão do complexo solar de Santa Luzia.

A cidade de Santa Luzia, na Paraíba, foi a comtemplada para sediar uma usina com milhões de painéis solares por ter um dos maiores índices de radiação solar já registrado e, também, por ter uma subestação próxima ao complexo.

Paraíba está como o 10º maior produtor de energia solar, contudo, assim que o complexo solar de Santa Luzia for concluído, o estado deverá ocupar o 5º lugar como um dos maiores produtores nacionais, de acordo com Edmond Farhat.

Enquanto isso no Japão: a maior usina nuclear do mundo esbanja seu poder com sete reatores e potência surreal 8.200 MW

A maior usina nuclear do mundo, em termos de potência instalada, é a Kashiwazaki-Kariwa, localizada na cidade de Niigata, a 368 km a noroeste de Tóquio, no Japão. Administrada pela Tokyo Electric Power Company (TEPCO), a terceira maior empresa de eletricidade do mundo, a usina incorpora sete reatores de água fervente que, juntos, fornecem cerca de 8.200 MW de potência.

Esta central nuclear caiu em desuso após o acidente central de Fukushima (em 2011), apesar de seu papel muito importante na infraestrutura elétrica do Japão. A segurança é o mais importante, e após o que aconteceu em Fukushima, a organização nuclear japonesa, Autoridade de Regulação Nuclear (NRA), decidiu retirar a licença de operação até que a TEPCO pudesse implementar novas medidas de segurança derivadas do que foi registrado nesta instalação em 2011.

O Japão mantém, atualmente, doze reatores nucleares em operação, mas também possui mais dois em construção e vinte e sete reatores que permanecem fora de serviço no momento. Em abril de 2023, o governo japonês aprovou uma nova legislação de energia nuclear que permite estender a operação de centrais nucleares para além do limite atual, que é estabelecido em 60 anos.

Esta central nuclear caiu em desuso após o acidente central de Fukushima (em 2011), apesar de seu papel muito importante na infraestrutura elétrica do Japão. A segurança é o mais importante, e após o que aconteceu em Fukushima, a organização nuclear japonesa, Autoridade de Regulação Nuclear (NRA), decidiu retirar a licença de operação até que a TEPCO pudesse implementar novas medidas de segurança derivadas do que foi registrado nesta instalação em 2011.

Valdemar Medeiros

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