• 09/11/2022
  • por Resenha Politika

Luto

Discreta, Gal Costa se tornou um ícone LGBT+ sem expor a vida íntima

Discreta, Gal Costa se tornou um ícone LGBT+ sem expor a vida íntima

Era fácil deixar Gal Gosta irritada. Basta insistir em perguntar a respeito de sua vida amorosa e sexual. A cantora fechava a cara e dava uma resposta lacônica. Jamais comentava o que viveu.

Sabe-se que ela foi casada com o violonista Marco Pereira e namorou outras famosas, como a também cantora Marina Lima e a atriz Lúcia Veríssimo.

Não escondo nada de ninguém, mas não falo sobre isso", disse à 'Folha de S. Paulo'.

A artista não gostava de rótulos. "Pra mim, existe uma pessoa sexual. Só isso. Você tem que fazer o que está a fim, na hora em que quiser."

Era uma celebridade que detestava a invasão de privacidade. Considerava desnecessário expor os relacionamentos.

Mesmo sem querer, Gal se tornou um ícone da comunidade LGBTQIAP+, especialmente idolatrada entre as lésbicas. Sua liberdade de amar serviu de inspiração.

Assim que a morte dela, aos 77 anos, foi anunciada na GloboNews, outras cantoras LGBT+ surgiram na emissora para homenagear seu legado e a contribuição contra o preconceito. Entre elas, Zélia Duncan, Leila Pinheiro e Adriana Calcanhotto.

Terra

Comentários