• 01/01/2023
  • por Resenha Politika

João Azevêdo e Lucas Ribeiro tomam posse como governador e vice-governador da Paraíba

João Azevêdo e Lucas Ribeiro tomam posse como governador e vice-governador da Paraíba

O governador João Azevêdo foi empossado para o segundo mandato em sessão solene realizada pela Assembleia Legislativa da Paraíba, neste domingo (1), no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa. Na ocasião, Lucas Ribeiro também tomou posse como vice-governador. 
 
Em seu discurso, João Azevêdo ressaltou a sua prioridade em cuidar dos paraibanos e o compromisso de fazer com que as políticas públicas alcancem, cada vez mais, os que mais precisam da atenção da gestão pública. “Governamos em prol da proteção da maioria, independente de cores, credos, gêneros e bandeiras. Na Paraíba, o quesito cuidado com as pessoas foi o principal oxigênio a nos abastecer, a seiva que circulou pelas veias públicas”, frisou. 
 
Ele destacou a criação e ampliação de políticas de segurança alimentar, a exemplo do Tá na Mesa, Prato Cheio e Restaurantes Populares; abertura de leitos, interiorização dos atendimentos na saúde, o fim da fila de espera por cirurgias eletivas, com o programa Opera Paraíba; os avanços na educação, com evolução no IDEB, construção de creches, reconhecimento nacional na qualidade do ensino e investimentos da infraestrutura escolar e em estradas, permitindo a geração de emprego e renda e melhoria da qualidade de vida da população de todas as regiões do estado. 
 
“Governo com contas equilibradas e gestão fiscal eficiente pode planejar, contratar e pagar em dia servidores e fornecedores, fazendo a economia girar e elevando o ambiente positivo de negócios, atraindo empresas e investimentos, que geram novos empregos, ativando a cadeia produtiva, tributária e social. Portanto, recursos gerados pelo esforço público precisam voltar a esse mesmo público, com esforço e zelo das autoridades constituídas e da sociedade organizada”, acrescentou o governador.
 
Ele também demonstrou otimismo na relação com o governo federal, com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente, e de Geraldo Alckmin na vice-presidência da República. “Sob a liderança sagaz e humana do presidente Lula, ombreada pela experiência e zelo de Geraldo Alckmin, o Brasil estará retomando sua trajetória federativa, não tenho dúvida disso”, avaliou. 
 
João Azevêdo evidenciou o potencial da região Nordeste e o protagonismo da Paraíba neste ano. “Como presidente do Consórcio, vamos estabelecer o protagonismo na nossa região junto aos espaços do poder central, na mesma proporção em que ativará os canais de cooperação e apoio regional, fortalecendo os vínculos culturais, intercâmbio científico e potencialidades econômicas”, falou.
 
Por fim, ele assegurou o cumprimento de compromissos, a exemplo do pagamento do piso da enfermagem e realização de concursos públicos para o magistério e segurança pública. “Vamos continuar trabalhando com afinco em prol do bem-estar coletivo, não estou apenas cumprindo um rito legal, mas expondo um pacto de consciência”, finalizou. 
 
A senadora Daniella Ribeiro, os deputados federais Aguinaldo Ribeiro e Julian Lemos, o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, deputados estaduais, prefeitos, vice-prefeitos, lideranças políticas do estado, representantes do Poder Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado prestigiaram a solenidade.
 
Confira o discurso na íntegra: 
 
O futuro venceu o medo.
 
O Brasil é o que bate no peito, a Paraíba é o que brota do chão.
 
Entrelaçada a nação, hoje a terra é só euforia ao ressoar a pulsação da esperança contida.
 
O futuro começa hoje em todo país, mas na Paraíba ele chegou antes. Por aqui, o sol nasceu primeiro.
 
No nosso amado torrão, o prenúncio desses tempos de mudanças começaria há quatro anos, num dia como este, ensolarado de vontades, arejado com bons ventos. Era dia de calmaria, porém véspera das tormentas.
 
Hoje, sabemos o que viria depois. Ainda dói, machuca, incomoda, interfere nos sonhos. Reflexos desses tempos findos ainda marcarão gerações, até se diluírem com o distanciamento da história, virando recorte de tempo e suas intrínsecas lições.
 
O que aprendemos até agora, porém, me autoriza a afirmar, em nome de milhões de paraibanos e paraibanas, que o período que vai de 1º de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2022, na Paraíba, o quesito “cuidado com as pessoas” foi o principal oxigênio a nos abastecer, a seiva que circulou pelas veias públicas. A tinta que desenhou o mapa.
 
Governamos em prol da proteção da maioria, independente de cores, credos, gêneros e bandeiras. Duelando com a própria sorte e os solitários fantasmas de cabeceira. Deitando com dúvidas e acordando com decretos. Dormindo pouco e ouvindo longe. Orando como nunca.
 
Acima de tudo, vidas!
 
Vidas não devem servir de moeda de troca. Nunca. É desumano, injusto e desagregador. Ações governamentais, na aplicação de estruturas e recursos públicos, não podem existir em função de eleições, de interesses político-partidários ou gana corporativa. Nunca.
 
Vida humana, amigos e amigas, é valor inegociável, acima de tudo aquilo que se oponha à sua proteção. Em tempos de paz ou guerra. Assim foi nos últimos quatro anos, assim será nos próximos quatro. Palavra de professor, com chancela de governador reconduzido e aval da população esperançosa.
 
A Paraíba, saibam todos e todas, preparou-se para conquistar um futuro promissor, sustentável e duradouro. Ele chegou, finalmente. Agora é a hora. Sabemos todos disso porque fizemos acontecer.
 
Sofremos nesse trajeto. Não existe aparelho que meça o peso da dor de cada um. Ficou marcado na memória, carimbado na alma. Perdemos pessoas, perdemos coisas, perdemos tempo. Só não perdemos a noção de prioridade. Foram essas pautas que nos trouxeram até aqui, nessa corrente de propósitos entre o que foi feito e o que ainda falta fazer.
 
E tudo o que foi construído nesse passado recente faz parte de um conjunto de medidas de valorização coletiva, permitindo que o Governo faça chegar as políticas públicas adequadas a uma população diversificada e carente de atenção dirigida.
 
Nenhum Governo é onipresente, mas tem que estar presente quando chamado.
 
Governo com viés democrático, com essência humanitária, tem que identificar problemas e buscar as soluções adequadas. Um prato de comida ofertado, uma vacina aplicada, uma creche construída, uma via asfaltada, uma assistência oferecida, um trabalho empreendido, uma proteção ativada, uma escola soerguida, uma semente plantada... Parece simples, parece pouco, mas é o Estado em forma de gente, materializado nas ações que lhe são constitucionalmente afeitas, num abraço invisível entre o institucional e o pessoal.
 
Governar, senhoras e senhores, é aplacar a fome de multidões de vulneráveis, com programas como “Tá na Mesa”, “Prato Cheio” e Restaurantes Populares. Muito foi feito, mas ainda é pouco. É vital que façamos mais. A fome inflama mazelas. Não descansaremos enquanto houver um único homem, mulher ou criança na Paraíba em situação de insegurança alimentar. Não acreditamos em sub existência, mas em existência plena. Ao Poder Executivo, no sistema

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