• 10/07/2023
  • por Resenha Politika

História

Há 41 anos o Brasil perdia o artista paraibano Jackson do Pandeiro, o ‘Rei do Ritmo’

Há 41 anos o Brasil perdia o artista paraibano Jackson do Pandeiro, o ‘Rei do Ritmo’

Há 41 anos morria em Brasília, de embolia pulmonar e cerebral, José Gomes Filho, o Jackson do Pandeiro, o menino que virou rei, nascido em Alagoa Grande, no Brejo da Paraíba, em 31 de agosto de 1919. Nesta segunda-feira (10), data da morte do compositor e multi-instrumentista, o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) defende a aprovação, pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), do projeto de Lei 2.113/20, de sua autoria, que declara a obra do ‘Rei do Ritmo’ como patrimônio cultural imaterial do Estado da Paraíba. 
 
“Jackson é considerado um dos maiores ritmistas da história da MPB. Em 54 anos de carreira, foi responsável, ao lado de Luiz Gonzaga, pela popularização nacional de canções nordestinas. Diante de todo seu legado, defendemos a provação desse projeto e sua sanção para que possamos ter as obras desse grande paraibano como sendo um patrimônio do nosso estado”, defendeu Tovar.
 
De acordo com relatos, a motivação de Jackson para a música surgiu da admiração pelo trabalho da mãe Flora Maria, cantora de coco, com quem começou a fazer apresentações aos 7 anos. Em seu sonho de criança, queria ser sanfoneiro, mas o instrumento era caro.  Ganhou um pandeiro. Aos 13, quando o pai morreu, passou a colaborar com a mãe na economia doméstica. Trabalhou como entregador de pão, enquanto observava os cantadores de coco na feira central de Campina Grande, nas vaquejadas, nas fazendas e canaviais.
 
Conhecido também como “Rei do Ritmo” e Homem Orquestra, trabalhou em rádios de Campina Grande, João Pessoa e Recife. Foi na rádio que conheceu Almira Castilho de Albuquerque, com quem casou em 1956. Após 12 anos, houve a separação e Jackson casou de novo, com Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou. Foi na década de 1950, que Jackson gravou seu primeiro sucesso, Sebastiana.

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